Eletrónica Aplicada
Objetivos
Os objectivos principais desta disciplina são:
- Desenvolver os conhecimentos de electrónica considerando aplicações típicas.
- Conhecer os componentes electrónicos, as suas características principais e o seu dimensionamento.
- Adquirir capacidades para implementar e avaliar circuitos electrónicos.
- Aprender a projectar alguns circuitos típicos como IGNOREes de alimentação, ou circuitos com amplificadores operacionais.
- Conhecer as ferramentas e instrumentos de teste e ensaio de circuitos electrónicos
Caracterização geral
Código
10526
Créditos
6.0
Professor responsável
Orlando Manuel Neves Duarte Teodoro
Horas
Semanais - 5
Totais - 42
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Electromagnetismo
Electrotécnica ou Circuitos Eléctricos
Bibliografia
The Art of Electronics, 2ª edição, Paul Horowitz e Winfield Hill, Cambridge Press, 1989.
Princípios de Electrónica 1, A.P. Malvino, 6ª edição, McGraw Hill 1999
Princípios de Electrónica 2, A.P. Malvino, 6ª edição, McGraw Hill 2000
Textos dos trabalhos práticos, disponíveis no CLIP
Método de ensino
Aulas teóricas e aulas laboratorias
Método de avaliação
A matéria está organizada em torno de 4 temas. Os 3 primeiros temas terão uma avaliação teórico-prática e uma avaliação no laboratório. O 4º tema será avaliado exclusivamente através de um relatório.
Componente teórico-prática
Haverá um teste teórico de escolha múltipla por cada um dos três primeiros temas. O peso de cada teste é de 20%.
Os testes não têm nota mínima, mas esta componente tem de ter uma classificação superior a 9,5.
As classificações serão dadas com décimas.
Componente laboratório
A componente prática da disciplina consiste na realização laboratorial de quatro trabalhos práticos em grupos de 2 elementos.
Os três primeiros trabalhos serão avaliados através da verificação, pelo docente, do desempenho na execução das tarefas que conduzem a diversas metas a atingir e que se encontram indicadas nos protocolos dos trabalhos. Durante a execução os alunos pedirão ao docente a validação de cada meta atingida e este anotará a hora de finalização e classificará a sua execução de acordo com os seguintes critérios:
0 Faltou
1 Incorrecta
2 Incompleta
3 Com dificuldade
4 Correctamente mas mais lentamente ou com necessidade de apoio
5 Correctamente em tempo menor que a média e de forma autónoma
Estes critérios destinam-se a valorizar a correcção, autonomia e celeridade na execução dos trabalhos práticos de laboratório.
O docente poderá atribuir classificações diferentes aos membros do mesmo grupo.
O conjunto destas avaliações referentes aos 3 trabalhos será de 20%
O último trabalho de laboratório será realizado autonomamente e a avaliação será feita através dum relatório elaborado de acordo com as orientações a fornecer no enunciado. Este relatório terá a ponderação de 20%.
A componente laboratorial tem uma nota mínima média de 9,5 valores.
Resumo dos elementos de avaliação:
60%— testes. Se o aluno for a exame de recurso, a nota obtida nesse exame terá esta ponderação.
20%— avaliação dos trabalhos práticos durante a sua execução.
20%— avaliação do relatório do último trabalho prático.
No caso do aluno ir a exame de recurso ou melhoria, a componente de 60% dos testes será substituída pela classificação obtida.
Frequência
A classificação correspondente à frequência é calculada com base na avaliação dos trabalhos práticos e, sendo positiva (>9.5), permitirá o acesso ao exame de recurso e validará o resultado dos testes.
A nota da frequência (se superior ou igual a 10) poderá ser usada pelo alunos apenas no ano seguinte.
Conteúdo
O programa será desenvolvido em torno de trabalhos práticos selecionados e representativos de aplicações de electrónica analógica.
Os trabalhos serão antecipadamente expostos em sala de aula com o devido enquadramento teórico bem como aspectos práticos de dimensionamento.
Em laboratório, os alunos procederão ao dimensionamento, simulação e ensaio em breadboard.
Alguns trabalhos típicos serão em torno dos seguintes tópicos:
1. Do transistor ao amplificador operacional.
2. O amplificador operacional como ferramenta.
3. Fontes de alimentação caracterização e projeto.
4. Fontes de alimentação comutadas.
Cada trabalho poderá ser reajustado ou mesmo substituído em função das necessidades expectáveis do mercado de trabalho, ou da experiência do docente em áreas específicas.