Termodinâmica B
Objetivos
Conhecimento: Aprendizagem dos conceitos de Teoria Cinética, Dinâmica de Fluidos e Termodinâmica;; Aprendizagem de terminologia Física correcta; Introdução à metrologia (medida, tratamento de resultados); Familiarização com instrumentação.
Competências Transversais: Desenvolvimento do Raciocínio Científico; Treino da técnica de análise e resolução de problemas; Ligação a conceitos e instrumentos de outras disciplinas como Matemática e Informática.
Caracterização geral
Código
11821
Créditos
6.0
Professor responsável
Maria Adelaide de Almeida Pedro de Jesus
Horas
Semanais - 6
Totais - 63
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
É recomendada a aprovação prévia nas disciplinas de
"Análise Matemática I" e "Introdução à Biofísica".
Bibliografia
A: Fundamentals of Physics; Halliday/Resnick/Walker
B: Physics; Kane & Sternheim
C: Física (um curso universitário); Alonso e Finn ed. Brasileira, 1981, vol 1
D: Sebenta Fis II em Documentação de Apoio – Acetatos
E: Physics; Paul Tipler and Gene Mosca
Método de ensino
Informações gerais sobre o funcionamento da disciplina tais como regras, datas importantes, notas das avaliações e outras informações complementares estão disponíveis na página da disciplina no clip. Documentação necessária à realização das aulas práticas deverá ser consultada no no CLIP na pasta “Protocolos”. O programa, conteúdos programáticos das aulas e a bibliografia, estão disponíveis na página da disciplina no clip.
A disciplina está dividida numa componente teórica e numa componente de laboratório. Os estudantes têm de ter sucesso escolar nas duas componentes.
As aulas teóricas decorrem em 2 sessões semanais de 1,5h e incluem resolução de problemas tipo.
As aulas práticas estão divididas em aulas de problemas e aulas laboratoriais. Nas primeiras são realizados alguns problemas das séries, bem como, em dois momentos de avaliação, dois problemas para nota. Nas aulas laboratoriais são realizados trabalhos experimentais com o objectivo de acompanhar e verificar fenómenos e processos físicos descritos nas aulas teóricas e a desenvolver competências na montagem de laboratório e na experimentação. Os alunos entregam 4 relatórios desses trabalhos.
Método de avaliação
A avaliação baseia-se em vários elementos de avaliação, compondo a componente teórica e a componente prática, descritas abaixo.
Componente Teórica
- A avaliação da componente teórica é efectuada através de provas (testes e exames).
- No âmbito da avaliação contínua serão efectuados 2 testes ao longo do semestre, cuja classificação será arredondada às décimas.
- A classificação da componente teórica (CT) é a média aritmética arredondada às unidades das classificações obtidas nos testes ou a classificação do exame final.
- Os estudantes que obtenham uma classificação CT igual ou superior a 10 valores obtêm aprovação na componente teórica.
Componente Prática
- As aulas práticas (laboratoriais) terão início na 1ª semana de aulas (semana de 10 de Setembro).
- Na primeira aula prática de cada turno serão: a) apresentadas em detalhe as regras de avaliação desta componente; b) confirmadas presencialmente as inscrições nos turnos; c) constituídos os grupos de trabalho (2 estudantes por grupo); d) efectuada uma revisão sobre o tratamento de dados.
- Os estudantes que não satisfaçam o nº 2.b poderão ter a sua inscrição no turno prático cancelada no CLIP.
- No limite das vagas disponíveis, poderão ser aceites mudanças de turno durante a primeira semana de aulas práticas. Para tal, os estudantes deverão contactar o docente responsável pelas aulas de laboratório por correio electrónico (Prof. Susana Sério, susana.serio@fct.unl.pt).
- As aulas práticas serão dividas em aulas de laboratórios (AL) e aulas de problemas (AP), que funcionam em semanas alternadas.
- Nas aulas de laboratório serão realizados 4 trabalhos de laboratório (TL), bem como o respectivo relatório.
- Em duas datas durante o semstre haverá discussão dos relatórios.
- A classificação da componente prática de laboratório (Clab) é a média aritmética arredondada às décimas das classificações obtidas nos relatórios referidos em 6, cada uma delas arredondada às décimas. Um relatório em falta entrará na média com a classificação de 0 valores. Esta média pode ser modificada de + 1 valor em função da discussão dos relatórios.
- As AP não funcionam no laboratório. Durante as AP serão discutidos e resolvidos problemas sobre a matéria leccionada nas aulas teóricas.
- Durante o semestre em datas afixadas os alunos farão individualmente 2 problemas para nota. A média destas notas, arredondadas às décimas, corresponde à classificação Cpr arredondada às décimas. Esta média pode ser modificada de + 1 valor em função do desempenho do estudante durante as aulas de problemas.
- Todas as classificações ou notas mencionadas nos artigos 8-10 são dadas na escala 0-20.
- A classificação da componente prática (CP) é obtida pela seguinte expressão, com o resultado arredondado às unidades:
CP=0.6Clab+0.4Cpr - Os estudantes que obtenham uma classificação CP igual ou superior a 10 valores e que tenham dado faltas em número igual ou inferior a 1, quer a AL quer a AP, obtêm aprovação na componente prática.
Frequência
- Os estudantes aprovados na componente prática obtêm frequência à unidade curricular.
- A frequência obtida em anos lectivos anteriores é válida no corrente ano lectivo. Consequentemente, os estudantes que tenham obtido frequência não se podem inscrever nos turnos práticos.
Aprovação
- Os estudantes aprovados simultanemante nas componentes teórica e prática obtêm aprovação na unidade curricular.
Classificação Final dos Estudantes
- Para os alunos que obtiverem frequência neste ano lectivo, a classificação final (CF) é o resultado da seguinte expressão aproximado às unidades:
CF=CT×0.6+CP×0.4
2. Para os alunos com frequência de ano lectivo anterior, a classificação final é o resultado da seguinte expressão aproximado às unidades:
CF=CT
Melhoria de Nota
- Os estudantes que pretendam efectuar melhoria de nota devem cumprir, para esse efeito, as formalidades legais de inscrição.
- Os estudantes que tenham obtido aprovação na Unidade Curricular (na componente laboratorial e na componente teórica) no corrente ano lectivo de 2019/2020, ou no ano lectivo 2018/19, podem melhorar apenas a classificação da componente teórica.
- Em qualquer dos dois casos referidos no número anterior, as classificações da outra componente de avaliação (CP) obtida quer no próprio ano, quer no ano anterior, contribuem da forma prevista para a nova classificação final em caso de melhoria efectiva.
- A nova classificação final é obtida seguindo a fórmula referida acima.
Regras Adicionais – Conduta na Sala de Aula
- Para que todos beneficiem da experiência de aprendizagem é exigido aos estudantes que respeitem as seguintes regras de conduta na sala de aula:
- Pontualidade: Os estudantes deverão estar presentes na sala à hora de começo da aula. Os docentes impedirão a entrada dos estudantes que cheguem mais de 5 minutos atrasados;
- Preparação das aulas e participação nas discussões: A participação activa exige que os estudantes preparem a matéria apresentada e discutida nas aulas, e que contribuam para as discussões;
- Os telemóveis devem permanecer desligados e guardados até ao fim da aula. Os estudantes que utilizem o telemóvel serão automaticamente convidados a sair da aula;
- A utilização de computadores portáteis e outros aparelhos electrónicos nas salas de aulas está sujeita à aprovação dos docentes.
Regras Adicionais – Testes e Exame
- Cada teste incidirá essencialmente sobre toda a matéria leccionada nas aulas teóricas até à aula teórica anterior ao teste.
- Apesar de a avaliação nos testes não ser cumulativa, e devido à natureza dos assuntos abordados nesta Unidade Curricular, não é excluído que um elemento de avaliação se socorra de conhecimentos respeitantes à matéria avaliada em elemento(s) anterior(es).
- Os testes realizam-se no horário das aulas dos respectivos turnos teóricos, na sala onde normalmente decorrem as lições ou em sala previamente anunciada no CLIP.
- Os estudantes só poderão ter consigo durante a prova de avaliação:
- Caneta/esferográfica;
- Documento de identificação com fotografia;
- Máquina de calcular científica, não programável e não gráfica.
- Durante a realização das provas não é permitida a utilização de aparelhos electrónicos, tais como máquinas de calcular e telemóveis (os quais devem estar desligados e não podem estar sobre as mesas onde é realizada a prova).
- Não é permitido desagrafar as folhas dos cadernos com os enunciados e com as resoluções feitas pelos estudantes na prova.
- A prova será anulada se não forem satisfeitos os nºs 4, 5 ou 6.
- Os estudantes que cometam fraude numa prova de avaliação (Teste ou Exame) terão a referida prova anulada, estão automaticamente reprovados na unidade curricular no presente ano lectivo, e perdem a frequência caso já a tenham obtido em anos lectivo anteriores, o que implica que terão que obter frequência no ano lectivo seguinte.
Conteúdo
1. Energia
1.1 Revisões sobre a grandeza Energia
1.2 Energia Interna
2. Teoria Cinética dos Gases
2.1 Pressão, Temperatura
2.2 Equipartição de Energia; Distribuição de Maxwell Boltzmann
2.3 Livre Percurso Médio, Difusão, Pressão Osmótica.
3. Conceitos fundamentais da Termodinâmica
3.1 Sistema termodinâmico
3.2 Propriedades termodinâmicas
3.3 Processos termodinâmicos
4. Temperatura
4.1 Equilíbrio térmico. Lei zero da Termodinâmica.
4.2 Propriedades termométricas
4.3 Escalas de temperatura
5. Equações de Estado
5.1 Equação de Estado e superfície P-V-T
5.2 Equação de estado de um gás ideal
5.3 Equação de estado de um gás real
5.4 Transformações físicas (mudanças ou transições de fase)
6. Propriedades Térmicas da Matéria
6.1 Expansibilidade e Compressibilidade
6.2 Calor específico.
7. Primeira Lei da Termodinâmica
7.1 Trabalho
7.2 Calor
7.3 Conservação de energia - Primeira Lei da Termodinâmica
7.4 Entalpia
7.5 Equações de energia interna
7.6 Processos adiabáticos
8. Transferência de calor
8.1 Condução
8.2 Convecção
8.3 Radiação
9. Máquinas térmicas, máquinas frigoríficas e bombas de calor.
9.1 Diagrama de fluxo de energia numa máquina térmica. Rendimento
9.2 Motores de combustão externa – Ciclo de Stirling e máquina a vapor
9.3 Motores de combustão interna – Ciclo de Otto
9.4 Diagrama de fluxo de energia de um refrigerador. Eficiência
9.5 Diagrama de fluxo de energia de uma bomba de calor. Eficiência
10. Segunda Lei da Termodinâmica
10.1 Segunda Lei – Enunciados de Kelvin e de Clausius
10.2 Teorema de Carnot; Temperatura termodinâmica
10.3 Entropia
10.4 Processos reversíveis e irreversíveis; Desigualdade de Clausius
10.5 Visão microscópica de Entropia
10.6 Diagramas T-S
11. Implicações BIO das leis da Termodinâmica
11.1 O homem como máquina térmica
11.2 Processos de produção, armazenamento e transferência de energia nos humanos
11.3 Controlo e regulação de temperatura nos mamíferos de sangue quente
12. Equações Fundamentais e Potenciais Termodinâmicos
12.1 Equações TdS; Exemplos de Aplicação
12.2 Potenciais Termodinâmicos; Evolução dos sistemas para o equilíbrio
13. Terceira Lei da Termodinâmica
13.1 Enunciado da Terceira Lei da Termodinâmica
13.2 Consequências da Terceira Lei
14. Sistemas Abertos
14.1 Modificação das equações
14.2 Potencial químico
14.3 Transições de fase.
14.4 Visão termodinâmica da difusão e da pressão osmótica
15. Aplicações BIO da Entalpia e Energia de Gibbs
Cursos
Cursos onde a unidade curricular é leccionada: