Medicina de Emergência e Catástrofe
Objetivos
Dar a conhecer a Medicina de Emergência (ME) e a Medicina de Catástrofe (MC). Indicar as estratégias de abordagem do doente emergente individual e as situações de multivítimas.
Conhecer a realidade em Portugal e dos seus intervenientes, as estruturas do INEM (meios técnicos e humanos), processos e resultados.
Desenvolver competências na abordagem destes doentes, compreendendo a importância da formação e treino, da intervenção no timming certo, atuando em equipa, fazendo triagem, gerindo recursos e planificando e preparando a resposta a este tipo de situações.
Conhecer os intervenientes hospitalares na resposta à catástrofe: Serviços de Urgência, Salas de Emergência, UCIs, como atuam e o que deles se pode esperar. Que transformações podem e devem os Hospitais sofrer como se devem adaptar a situações de exceção. Os planos de catástrofe hospitalares e a sua integração com planos locais, regionais e nacionais.
Caracterização geral
Código
11132
Créditos
3
Professor responsável
Prof. Doutor Rui Moreno
Horas
Semanais - A disponibilizar brevemente
Totais - A disponibilizar brevemente
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Bibliografia
- The Fundamental Disaster Management, Third Edition (FDM) course handbook. SCCM.
- Transporte de Doentes Críticos. Recomendações, 2008. Comissão da Competência em Emergência Médica e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI).
http://www.spci.pt/Docs/GuiaTransporte/9764_miolo.pdf
- Plano Catástrofe Externa no Hospital. Hospitais SA, Unidade de Missão. www.hospitaisepe.min-saude.pt/.../Urgência%20-Plano%20Catástrofe.pdf
- Plano de Catástrofe e Emergência do CHLC. Comissão de Catástrofe e Emergência do Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E.
- The ICU Book, 3º edição, Paul Marino, Lippincott Williams and Wilkins
- Critical Care Medicine: The Essentials, 4ª edição, john J. Marini e Arthur P. Wheeler, Lippincott Williams and Wilkins
- Surgical Intensive Care Medicine, 2ª edição, John M. ODonnell, Flávio E. Nácul, Springer.
Método de ensino
Aulas teórico-práticas participação dos alunos com casos clínicos.
Aulas práticas (clínicas e não clínicas) visitas intra e extra-hospitalares; exercícios práticos e apresentações mais curtas com uma participação mais ativa dos alunos.
Método de avaliação
Forma de avaliação: distribuída ao longo das duas semanas, com avaliação final (exame).
- Avaliação contínua:
o assiduidade e pontualidade (50% na Avaliação Contínua);
o participação nas aulas, incluindo participação/apresentação de trabalhos de grupo
(50% na Avaliação Contínua).
O somatório dos 2 critérios tem ponderação de 50% na classificação final.
- Exame: teste escrito, 30 perguntas, escolha múltipla, valendo 50% da classificação final.
1ª época: calendário oficial | 2ª época: calendário oficial
Assiduidade: regime de faltas em vigor na NMS|FCM.
O aproveitamento positivo estará condicionado à assiduidade de 2/3 das aulas práticas/teórico-práticas.
Regime supletivo para alunos sem os mínimos de assiduidade: monografia com discussão oral.
Conteúdo
A UC ocupa 2 semanas com aulas teórico-práticas e práticas, discussão de casos clínicos, exercício table-top e visitas orientadas ao Serviço de Urgência, Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), Viatura de Emergência Médica (VMER), Viatura de Intervenção em Catástrofe (VIC), Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Temas: Terminologia e fundamentos da ME e MC; Tipos de emergência e catástrofe; situações de alta intensidade e curta duração e de baixa intensidade e longa duração; Medicina Humanitária; O circuito hospitalar; A UCI; NRBQ e lesões por explosivos e armas de fogo; Descontaminação e proteção; Transferência e transporte dos doentes; A organização da resposta ao desastre; Fenómenos naturais; Triagem, Comunicações e Recursos; Organização da resposta; Trauma; Os Planos hospitalares, municipais e nacionais; S. de apresentação; O conceito de Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e o Número Europeu de Emergência (112).