Estética e Ontologia

Objetivos

i) leitura e análise de textos filosóficos fundamentais do pensamento moderno e contemporâneo sobre a arte ii) identificação das categorias, conceitos e problemas implicados na reflexão filosófica sobre a experiência estética e a criação artística iii) compreensão do contexto da emergência da Estética no seio do pensamento filosófico moderno iv) compreensão crítica do contributo da Estética para a reflexão e o questionamento da cultura ocidental acerca de si mesma.

Caracterização geral

Código

722031042

Créditos

10.0

Professor responsável

Maria João Mayer Branco

Horas

Semanais - 3

Totais - 280

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

N/A

Bibliografia

ARENDT, Hannah, Lectures on Kant´s Political Philosophy, Chicago, The University of Chicago Press, 1992 ARENDT, Hannah, The Life of the Mind, A Harvest Book, Harcourt Brace & Company, San Diego/New York/London, 1978 BERNSTEIN, J.M., The Fate of Art. Aesthetic Alienation from Kant to Derrida and Adorno, The Pennsylvania State University Press, 1992 KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade de Juízo, Introdução de António Marques, tradução e notas de António Marques e Valério Rohden, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1998 MONDZAIN, Marie-José, Le commerce des regards, Éditions du Seuil, Paris, 2003 MONDZAIN, Marie-José Homo Spectator, Bayard Éditions, Paris, 2007

Método de ensino

As sessões do seminário consistem em momentos de exposição oral que alternam com a leitura e a discussão dos textos propostos.

Método de avaliação

A disponibilizar brevemente

Conteúdo

Partindo da análise da noção kantiana de gosto ou sensus communis proposta na Crítica da Faculdade de Julgar e da leitura que Hannah Arendt propõe da mesma noção nas suas Lectures on Kant´s Political Philosophy, procurar-se-á esclarecer se, em que sentido e em que medida o juízo acerca das obras de arte determina a própria possibilidade da existência de arte. Tal esclarecimento implicará considerar, por um lado, o que está em jogo na apresentação que Kant faz do artista, ou melhor, daquilo a que chama o ´talento´ ou ´génio´ e, por outro, discutir o que significa defender, como faz Marie-José Mondzain na obra Homo spectator, que na obra de arte está em jogo a possibilidade de um autor fazer aparecer uma comunidade de espectadores.