Antropologia Filosófica
Objetivos
a). Adquirir conhecimentos básicos, do ponto de vista histórico-filosófico, no âmbito da antropologia.
b). Adquirir a capacidade de identificar e compreender as principais linhas de força da tradição filosófica europeia no que diz respeito à concepção do sujeito humano.
c). Desenvolver uma atitude crítica e a capacidade de reflectir autonomamente sobre as principais questões da antropologia filosófica na actualidade.
d). Adquirir um conhecimento básico da complexidade de problemas e de áreas disciplinares que se cruzam no âmbito da antropologia filosófica.
Caracterização geral
Código
711031051
Créditos
6.0
Professor responsável
António Jorge de Castro Caeiro
Horas
Semanais - 4
Totais - 168
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Não aplicável.
Bibliografia
CAEIRO, António de Castro. (2008). O acesso a outrem como si no seu aí. in «Didaskalia» 38:1. 227-256. UCP. Lisboa.
HEIDEGGER, Martin, and Friedrich-Wilhelm von Herrmann. 1977. Sein Und Zeit. Vittorio Klostermann.
NIETZSCHE Online: http://www.nietzschesource.org/
TÁCITO, C., Hutton, M., Peterson, W., Moore, C. H., e Jackson, J. (1962). Tacitus in four volumes. London: William Heinemann.
TUCÍDIDES., FERNANDE, R.. 2013. História da Guerra do Peloponeso. Trad. de Rosado Fernandes. Lisboa. FCB.
Método de ensino
A) A maior parte das aulas são de exposição com espaço para a intervenção livre e obrigatória dos alunos, para o esclarecimento da leitura de passagens relevantes dos textos em análise. (C) Algumas aulas são leccionadas no chamado regime de seminário, i.e., consistem em leitura, comentário e análise de texto (com recurso a pdf projectados por computador). (C) Por fim, algumas aulas consistem na discussão, com os alunos, de matérias já expostas e dos problemas que elas levantam
Método de avaliação
Assiduidade(10%), O principal elemento de avaliação é uma segunda prova de frequência no final do semestre(70%), Prova de frequência(20%)
Conteúdo
No ocidente a «coisa humana» foi identificada com diversas configurações: como amor (eros, agapê) ambição (pleonexia) e na sua última, de acordo com Heidegger, formulação metafísica, como “vontade de poder” (Nietzsche). Para perceber o que faz de nós humanos faremos um diagnóstico do Dasein universal em nós a partir do Ser e Tempo de Heidegger com leituras comentadas também de alguns momentos decisivos da tradição filosófica da antropologia: Tucídides (História da Guerra do Peloponeso I, II.); Sófocles (Antígona); Ésquilo (Prometeu Agrilhoado); Tácito (Anais I, IV, VI, XII), Heidegger (Ser e Tempo; Nietzsche); Nietzsche (Humano demasiadamente humano I).