Estética e Estudos Artísticos

Objetivos

1) Adquirir um conhecimento crítico aprofundado dos problemas fundamentais da Estética e dos Estudos
Artísticos;
2) Adquirir um conhecimento crítico aprofundado do modo como certas teses e problemas fundamentais da
Estética e dos Estudos Artísticos se enquadram na tradição filosófica;
3) Adquirir a capacidade de relacionar a história da Estética com a história da arte e da cultura;
4) Reconhecer a importância do estudo da tradição filosófica para a compreensão de questões actuais da arte
e das práticas artísticas

Caracterização geral

Código

722031091

Créditos

10.0

Professor responsável

Paulo António Pires do Vale

Horas

Semanais - 3

Totais - 280

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

n/a

Bibliografia

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Oito exercícios sobre o pensamento político, trad. J. M. Silva, Relógio d’Água, Lisboa, 2008.

BLANCHOT, L’écriture du désastre, Gallimard, Paris, 1980.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo, KKYM, Lisboa, 2012.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica. Arte e política. Obras Completas, trad. XXX, Brasiliense, São Paulo, XXX.

SONTAG, Susan. Olhando o sofrimento dos outros, trad. José Lima, Quetzal, Lisboa, 2015.

SEBALD, W. G. Austerlitz, trad. XXX , Quetzal, Lisboa, 2012.

Método de ensino

A maior parte das aulas são de exposição dialogada, isto é, de exposição teórica mas com espaço para perguntas e intervenção dos alunos, bem como para a leitura de passagens relevantes dos textos em análise.
(b) Algumas aulas são leccionadas no chamado regime de seminário, i.e., consistem em leitura, comentário e análise de texto.
(c) Por fim, algumas aulas consistem na discussão  com os alunos  de matérias já expostas e dos problemas que elas levantam.

Método de avaliação

Método de avaliação - O 2º elemento de avaliação consiste numa breve apresentação e discussão oral (20%), O 1º elemento de avaliação é um trabalho escrito com cerca de 12 páginas (70%), assiduidade e a participação .(10%)

Conteúdo

A partir de textos de Didi-Huberman, Arendt, Blanchot, Benjamin e Sontag, procuraremos refletir sobre a representação do irrepresentável. Diante de experiências do horror, como o Holocausto, costuma-se convocar a impossibilidade de representação. Didi-Huberman propõe, ao contrário, que devemos imaginá-lo apesar de tudo; imaginá-lo a partir daquilo que resta, mas também das lacunas. Quando o pensamento fracassa é justamente o ponto em que devemos persistir nele (Arendt). Em diálogo com esses textos, analisaremos de que forma o cinema, a fotografia e a literatura abordam a questão, estabelecendo uma relação entre estética e política.