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Questões de Antropologia Filosófica

Objetivos

a) Formação avançada na área disciplinar da Antropologia Filosófica, com elevado nível de conhecimento dos seus problemas fundamentais, da sua história, dos seus debates doutrinais e metodológicos, bem como da sua articulação com outras áreas disciplinares;
b) Conhecimento aprofundado de textos fundamentais no âmbito disciplinar da Antropologia Filosófica, com domínio da tradição interpretativa e do estado actual da investigação a seu respeito;
c) Elevada capacidade de reflexão e análise crítica de problemas no âmbito da Antropologia Filosófica;
d) Realização de investigação supervisionada no âmbito disciplinar da Antropologia Filosófica, que responda a elevados padrões de rigor e exigência;
e) Aquisição de competências para a o desenvolvimento de investigação autónoma no âmbito disciplinar da Antropologia Filosófica.

Caracterização geral

Código

722031032

Créditos

10.0

Professor responsável

Filipe Miguel Nobre da Silva Faria, Marta Maria Anjos Galego de Mendonça

Horas

Semanais - 3

Totais - 280

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

N/A

Bibliografia

Turma A:
Burnet, I. (Ed.) (1901). Platonis Opera, II. Oxonii.
Stallbaum, G. (Ed.) (1857). Platonis Opera. IV-1. Gothae-Erfurdiae.
Thompson, W. H. (Ed.) (1868). The Phaedrus of Plato. London.
Yunis, H. (Ed.) (2011). Plato Phaedrus. Cambridge.
Hackforth, R. (Ed.) (1952). Plato's Phaedrus. Cambridge.
De Vries, G. J. (1969). A Commentary on the Phaedrus of Plato. Amsterdam.
Verdenius, W. J. (1955). Notes on Plato's Phaedrus, Mnemosyne 4, 265-289
Rowe, C.J. (Ed.) (1986). Plato: Phaedrus. Warminster.
Robin, L. (Ed.) (1944). Platon, Œuvres IV.3 : Phèdre
Moreschini, C./Robin, L. et al(Ed.) (1985). Phèdre. Paris.
Brisson, L. (Ed.) (1972). Platon Phèdre. Paris.
Ritter, C. (Ed.) (1914). Platons Dialog Phaidros. Leipzig.
Heitsch, E. (Ed.) (1993). Platon Werke III.4: Phaidros. Göttingen.
Paulsen, T./Rehn, R. (Ed.) (2019). Platon Phaidros. Hamburg.
Reale, G. (Ed.) (1998). Platone, Fedro. Milano.
Trabattoni, F. (Ed.) (2006). Platone Fedro. Milano.
Velardi, R. (Ed.) (2006). Platone, Fedro. Milano.

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Turma B:

Anscombe, G. E. M. (2000). Intention (2a ed.). Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.

Bratman, M. (1987). Intention, Plans, and Practical Reason, Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.

Ford, A., Hornsby, J., Stoutland, F. (Eds.). (2011).  Essays on Anscombes Intention. Cambridge, Massachusetts:  Harvard University Press.

Teichmann, R. (2008). The Philosophy of Elizabeth Anscombe. New York: Oxford University Press.

Wiseman, R. (2016). Routledge Philosophy Guidebook to Anscombe's Intention. London, New York: Routledge.

Método de ensino

Turma A - Curso de natureza teórico-prática. Combina a análise teórica dos tópicos do programa com a análise de textos pertinentes.

Turma B - Modo de palestra e seminário.

Método de avaliação

Turma A - Participação ativa nas sessões do seminário(30%), Elaboração de um trabalho escrito (entre 18000 e 25000 caracteres, incluindo espaços) sobre um tema a acordar no início do semestre(70%)# Turma B - Apresentação pública do trabalho final(20%), Assiduidade e Participação(20%), Trabalho final: os alunos propõem o tema do trabalho que deve abordar uma questão relacionada com os problemas discutidos nas aulas e basear-se na literatura do módulo(60%)

Conteúdo

TURMA B - A ação humana – uma análise de Intention, de G. M. E. Anscombe O que significa atuar humanamente? O que se requer para falar com sentido de ações voluntárias e de ações intencionais? Mais genericamente, a que nos referimos quando falamos de razão prática? O seminário aborda as questões da singularidade e da complexidade da ação intencional, tomando como fio condutor da análise a obra de Anscombe, Intention (1957).

TURMA A
Fedro de Platão põe-nos perante um espelho metafórico, em que podemos ver ângulos cegos, fora do nosso campo de visão habitual. O Fedro é um espelho metafórico em que podemos ver-nos refletidos no que somos e descobrir ângulos cegos na forma como nos damos conta de nós mesmos e dos outros. Por outro lado, o Fedro também tem muito de um quebra-cabeças: lê-lo (tentar encontrar sentido nele) implica juntar as peças de um complexíssimo puzzle.