História da Música - de 1600 a 1750
Objetivos
No final da UC o aluno deve ser capaz de compreender:
Os conceitos de Maneirismo, Barroco e Pós-Barroco. A retórica na estética musical barroca e as Doutrinas dos Afectos. A transição do sistema modal gregoriano para a tonalidade e o temperamento modernos. A Música no contexto litúrgico da Igreja Católica tridentina e das várias confissões protestantes. A Música como veículo de representação simbólica do Poder régio e de legitimação do Estado Absoluto. A Música nas estratégias de distinção da elite aristocrática na sociedade de Corte. A Música e a novos espaços públicos e domésticos de sociabilidade urbana. O desenvolvimento tecnológico na impressão e edição de Música e na factura de instrumentos musicais. A expansão do mercado profissional da Música e dos circuitos de difusão musical à escala europeia.
Caracterização geral
Código
01100397
Créditos
6.0
Professor responsável
Rui Fernando Vieira Nery
Horas
Semanais - 4
Totais - 168
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
A disponibilizar brevemente
Bibliografia
Buelow, G. J. (Ed.) (2004). The History of Baroque Music. Bloomington: Indiana University Press
Buelow, G. J. (Ed.) (1994). The Late Baroque Era: From the 1680 to 1740. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.
Hill, J. W. (2005). An Anthology of Baroque Music. New York & London: Norton.
Hill, J. W. (2005). Baroque Music: Music in Western Europe 1580-1750. New York & London: Norton.
Taruskin, R. (2005). The Seventeenth and Eighteenth Centuries, The Oxford History of Western Music, vol. 2. Oxford: Oxford University Press.
Método de ensino
Os tópicos são apresentados pelo professor e discutidos na aula, com forte ênfase na audição crítica de exemplos gravados do repertório.
Método de avaliação
Método de avaliação - Teste escrito(40%), Teste escrito(60%)
Conteúdo
1. Do Maneirismo ao Primeiro Barroco (policoralidade, monodia acompanhada, ópera, baixo contínuo).
2. O Barroco Musical italiano (ópera romana, veneziana e napolitana, formas litúrgicas fixas e livres, novos géneros instrumentais).
3. A música no Absolutismo francês (sistema de produção musical da Corte, géneros músico-teatrais, música sacra, música de câmara vocal e instrumental).
4. A música nos países germânicos (cortes católicas, liturgia musical luterana, repertório para tecla e outros instrumentos).
5. A música inglesa do Commonwealth à Restauração (liturgia anglicana, teatro musical e música de cena)
6. A música ibérica e latino-americana (liturgia latina, vilancico, teatro musical, repertório para órgão, música de câmara).
7. As sínteses transnacionais do Barroco final (difusão europeia dos modelos italianos, Querelle Des Bouffons, "invasão italiana" na Península ibérica, périplo europeu de Händel, fusão de estilos nacionais em Bach.