Prática Musical-Músicas no Mundo
Objetivos
TA-Ao terminar esta UC com aproveitamento o aluno terá:
a) Alargado o seu campo de experiências musicais através da prática de música tradicional russa e repertório sacro da Igreja Oriental;
b) Desenvolvido a capacidade e o gosto da interpretação musical em conjunto;
c) Adquirido uma compreensão histórica e estilística dos repertórios acima referidos.
TB-
Adquirir conhecimentos e competências práticas de música popular lusófona na sua vertente atlântica. O aluno deverá ser capaz de
a) compreender as dimensões históricas, sociais, políticas e artísticas da música popular de Portugal, Brasil e Cabo Verde.
b) participar na construção e na realização de um espectáculo de música popular lusófona baseado no objectivo anterior.
Caracterização geral
Código
711021080
Créditos
6.0
Professor responsável
Svetlana Yurievna Poliakova, João Manuel Nunes da Silva Nogueira
Horas
Semanais - 4
Totais - 168
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Não tem.
Bibliografia
Levy K. & Troelsgård Chr. (1995). Byzantine chant. The New Grove Dictionary of Music Musicians, v.4. London: MacMillan, 685699.
Moody I. (2002). Um Panorama da Música Sacra Russa. Música Russa. Um Panorama, Público, Centro Cultural de Belém. Lisboa: CCB, 8389.
Moody, I. & Poliakova, S. (2013) Russian Hymnology, in J. R. Watson, E. Hornby (ed.), The Canterbury Dictionary of Hymnody. Retrieved from http://www.hymnology.co.uk/ ISBN 9789727896.
Poliakova S. (2009). Sin 319 and Voskr 27 and the triodon cycle in the liturgical praxis in Russia during the Studite Period. PhD thesis. Lisboa: FCSH-UNL.
Strunk O. (1977). Essays on Music in the Byzantine World, New York: W. W. and Norton Company
TB-
Afonso, J. (2010). Todas as canções. Lisboa: Assírio & Alvim.
Aguiar, R. C. (2013). Os reis da voz. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
Cabral, S. (2005). No tempo de Almirante: Uma história do rádio e da MPB. Rio de Janeiro: Lumiar.
Calixto, J. C. (2014). Canta, amigo, canta. Lisboa: Âncora.
Castelo-Branco, S. (Dir.) (2010). Enciclopédia da música em Portugal no século XX. Lisboa: Círculo de Leitores/Temas e Debates.
Castro, R. (2005). Carmen. Lisboa: Palavra.
Cazes, H. (1998). O Choro: Do quintal ao municipal. S. Paulo: Ed. 34.
Chediak, A. (1991). Songbook de Noel Rosa (3 Vols). Rio de Janeiro. Lumiar.
Chediak, A. (1994). Songbook de Bossa Nova (5 Vols). Rio de Janeiro. Lumiar.
Gonçalves, C. F. (2006). Kab Verd Band. Praia: Instituto do Arquivo Histórico Nacional.
Gouveia, D. (2013). Ao Fado tudo se canta? (2.ª Ed.). Linda-a-Velha: DG.
Lima, A. G. (2002). Boavista, ilha da morna e do landú. Praia, Cabo Verde: Instituto Superior de Educação.
Marcus, G. (2012). Guitar Zero. New York: Penguin Press.
Morais, M. (2000). Modinhas, Lunduns e Cançonetas. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.
Nery, R. V. (2004). Para uma história do Fado. Lisboa: Publico.
Nery, R. V. (2009). Pensar Amália. Lisboa: Tugaland.
Tinhorão, J. R. (1997). Música popular: Um tema em debate. S. Paulo: Ed. 34.
Parreira, A. (2014). O livro dos fados. Lisboa: Museu do Fado.
Sandroni, C. (2001). Feitiço decente. Rio de Janeiro: Zahar/UFRJ.
Severiano, J. (2008). Uma história da música popular brasileira. S. Paulo: Editora 34
Severiano, J., & Mello, Z. H. (1998). A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras (Vol. 1 e 2). S. Paulo: Ed. 34.
Método de ensino
TA-Esta unidade curricular consiste em 70% de aulas práticas de interpretação do repertório e 30% de aulas teóricas. A componente prática inclui a interpretação numa audição pública de um conjunto coerente de obras. A componente teórica baseia-se na exposição, por parte da docente, das questões históricas, interpretativas e analíticas do respectivo repertório e na discussão destas questões.
TB-Pretende-se que haja partilha de histórias musicais pessoais, discussão e práticas de interpretação de canções lusófonas no domínio público. A discussão centra-se nas questões históricas, interpretativas e analíticas desse repertório. A plataforma Moodle é fundamental para acesso aos recursos em todos os meios e para o desenvolvimento de actividades assíncronas que completam o estudo. Cada aluno é responsável pela produção de uma peça para o concerto final no dia 28 de Maio. Numa unidade curricular de prática musical é exigível a presença em 2/3 das aulas (18).
Método de avaliação
TA-Método de avaliação - auto-avaliação do trabalho produzido(5%), interpretação numa audição de obras resultante do trabalho de preparação na aula(65%), teste ou trabalho escrito sobre o enquadramento histórico, social e artístico dos repertórios estudados(30%)# TB-Método de avaliação - a) produção de uma peça para a participação no concerto final (65%), b) um relatório escrito sobre as vivências musicais nesta unidade curricular (leituras, audições e aprendizagem de obras) com o enquadramento histórico, social e artístico dos repertórios estudados e o concerto, incluindo uma auto-avaliação do trabalho produzido (25%), c) a participação nos diferentes elementos de contacto (10%)
Conteúdo
TA-1. Introdução às Práticas Corais Russas: canto tradicional e canto litúrgico russo contextualização histórico-cultural.
2. Canto tradicional russo géneros, periodização, estilos regionais.
3. Repertório tradicional russo análise e interpretação.
4. O canto litúrgico bizantino como matriz do canto sacro russo. Contextualização histórica e litúrgica da tradição bizantina central, tradições locais da igreja copta, da Arménia, da Geórgia, tradições siríacas e eslavas. Sistematização do canto sacro bizantino; tipologia da escrita musical e fontes.
5. Repertório litúrgico bizantino análise e interpretação.
6. Canto sacro russo periodização e sistematização; tradição monódica e polifónica do cantochão; obras sacras dos compositores russos dos sécs. XVIII-XXI.
7. Repertório sacro russo: análise e interpretação dos exemplos de várias épocas e tradições regionais nas suas formas responsoriais, antifonais, canto directo; canto contrafactum.
TB-
Adquirir conhecimentos e competências práticas de música popular lusófona na sua vertente atlântica. O aluno deverá ser capaz de
a) compreender as dimensões históricas, sociais, políticas e artísticas da música popular de Portugal, Brasil e Cabo Verde.
b) participar na construção e na realização de um espectáculo de música popular lusófona baseado no objectivo anterior.