A Paisagem na Arte
Objetivos
1) Proporcionar aos estudantes uma reflexão geral sobre a História da Arte partindo do conceito de “Paisagem”.
2) Compreender a transversalidade e as alterações da noção de Paisagem na História da Arte.
Caracterização geral
Código
711061043
Créditos
6.0
Professor responsável
Paula Cristina Ramos Ribeiro Lobo
Horas
Semanais - 4
Totais - 168
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
A disponibilizar brevemente
Bibliografia
ANDREWS, Malcom. (1999). Landscape and Western Art, Oxford: Oxford University Press
BERQUE, Augustin. (2013). Thinking Trhough Landscape. London and New York: Routledge
DeLUE, Rachel Ziady; ELKINS, James. (2008). Landscape Theory. New York / London: Routledge
MITCHELL, W. J. T.. (2000). Landscape and Power. Chicago: The University of Chicago Press
WHYTE, Ian D. (2002). Landscape and History since 1500. London: Reaktion Books
Método de ensino
Trata-se de uma unidade curricular teórico-prática que combina, regularmente, uma componente expositiva e uma componente de debate em torno de cada um dos pontos do programa. Pretende-se assim aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos e garantir o envolvimento crítico e activo dos alunos na discussão de textos de referência indicados pela docente.
Método de avaliação
Métodos de Avaliação - elaboração de um trabalho individual final(40%), preparação e participação dos alunos nos debates realizados nas aulas(10%), teste final escrito(50%)
Conteúdo
1. A temática da paisagem como introdução à História da Arte Contemporânea.
2. Modelos antigos e referências novas na representação da natureza.
Pintura holandesa do séc. XVII e paisagismo inglês do séc. XVIII.
3. Culto do “natural” e arte de paisagem em França: de Michallon a Huet. O Salon de 1824.
4. A situação estética de Corot.
5. A Academia Francesa, figuras do progresso e exilados da civilização: Rousseau, Daubigny, Diaz de la Peña e a “Escola de Barbizon”.
6. Courbet, Millet e os caminhos do Realismo. O papel da fotografia na afirmação dos novos valores da pintura.
7. Pintura de costumes e paisagem urbana. Dos planos utópicos dos Anos 40 à consagração da imagem de Paris “capital do mundo”.
8. Manet e Cézanne ou a pintura como sensação e pensamento.
9. De Mondrian e a “nova imagem do mundo” ao Surrealismo.
10. O lugar da paisagem no regresso à ordem figurativa, novos realismos e representação da natureza.
11. A “Land Art” e a relação com o território.