Estruturas de Betão Armado II

Objetivos

A disciplina tem como objetivo a formação dos alunos na análise, dimensionamento e pormenorização de lajes vigadas, de lajes fungiformes, de zonas de descontinuidade geométrica em peças de betão armado, e ainda, na introdução dos conceitos básicos relativos a estruturas em betão armado pré-esforçado.

Caracterização geral

Código

10447

Créditos

6.0

Professor responsável

António Manuel Pinho Ramos, Valter José da Guia Lúcio

Horas

Semanais - 9

Totais - 76

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

Para frequentar esta disciplina, recomenda-se que os alunos tenham conhecimentos sólidos em Resistência de Materiais, Estruturas de Betão Armado I, assim como de análise estrutural de lajes.

Bibliografia

- NP-ENV1991-1:1994 - Eurocódigo 1 – Bases de projecto e acções em estruturas.

- NP-ENV1992-1-1:1991 - Eurocódigo 2 - Projecto de estruturas de betão

- REBAP - Regulamento de estruturas de betão armado e pré-esforçado, 1983.

- RSA - Regulamento de segurança e acções em estruturas de edifício e pontes, 1983.

- Tabelas Técnicas, J.S. Brasão Farinha e A.C. dos Reis, P.O.B, Setúbal, 1993.

- Apresentações das Aulas Teóricas.

Método de ensino

A unidade curricular é composta, semanalmente, por duas aulas teórico-práticas com uma duração de 2:30h cada. 

Durante a parte teórica das aulas serão expostas as matérias, proporcionando se aos alunos os conhecimentos fundamentais e suas aplicações. São usados como elemento de apoio apresentações em PowerPoint.

Na parte prática das aulas o objetivo é a consolidação e aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos. Pretende-se que sejam os alunos a resolver os problemas. O docente acompanhará a resolução dos problemas propostos, esclarecendo as dúvidas que forem surgindo.

Método de avaliação

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II – 2020-2021

A avaliação de conhecimentos terá, essencialmente, duas componentes: a avaliação contínua, realizada ao longo do semestre nas aulas, e provas escritas (dois testes na Época Normal ou um Exame de Época de Recurso).

1. Época Normal

2 Testes: NE = (1ºT + 2ºT)/2 ≥ 7.5         Classificação: de 0 a 20 valores

2. Época de Recurso

Exame de Recurso: NE ≥ 7.5                            Classificação: de 0 a 20 valores

3. Avaliação contínua

A avaliação contínua (Ac) será feita tendo em conta os trabalhos práticos (TP) realizados pelo aluno ao longo do semestre e a avaliação da participação do aluno no decorrer das aulas, ponderados pelo fator de assiduidade:

          Ac = NTP x FA ≥ 7.5 valores

          NTP = 0 a 20 valores

          FA = 0% a 100%

Só terão acesso à nota de avaliação contínua os alunos que tenham assistido a pelo menos dois terços das aulas ministradas ao longo do semestre, com exceção dos alunos com estatuto especial, por exemplo “trabalhador-‑estudante”, que poderão ser dispensados da componente de avaliação contínua, se o solicitarem por escrito ao Regente da UC.

4. Classificação Final

NFinal = 0.8 x NE + 0.2 x Ac ≥ 9.5 valores

NFinal = NE (para os alunos com estatuto especial que tenham solicitado a dispensa à avaliação contínua)

Se a nota final calculada pelas expressões anteriores exceder 16 valores, o aluno terá de se submeter a um exame oral para definição da nota final a atribuir. Caso o aluno opte por não realizar o exame oral, terá como nota final 16 valores.

5. Observações

Nas aulas serão efetuados Trabalhos, dos quais serão escolhidos aleatoriamente alguns para a avaliação contínua.

A avaliação contínua das aulas  Ac será composta pela classificação dos Trabalhos NTP, pela assiduidade dos alunos e pela apreciação do docente (FA).

Nos Mini-testes da Época Normal e no Exame da Época de Recurso é permitida apenas a consulta das Normas, de tabelas e das Apresentações das Aulas.

Conteúdo

1.             LAJES

1.1.       Introdução

1.2.       Teoria das lajes

1.3.       Lajes vigadas

1.4.       Lajes fungiformes

2.             MÉTODO DAS ESCORAS E TIRANTES

2.1.       Introdução

2.2.       Vigas parede

2.3.       Zonas de ancoragens de pré-esforço

2.4.       Consolas curtas

2.5.       Fundações

3.             PRÉ-ESFORÇO

3.1.       Introdução

3.2.       Sistemas de pré-esforço

3.3.       Dimensionamento do pré-esforço

3.4.       Perdas de pré-esforço

3.5.       Estados limites últimos

3.6.       Estados limites de utilização

3.7.       Estruturas hiperstáticas

3.8.       Pormenorização