Estética e Ontologia

Objetivos

i) leitura e análise de textos filosóficos fundamentais do pensamento moderno e contemporâneo sobre a arte
ii) identificação das categorias, conceitos e problemas implicados na reflexão filosófica sobre a experiência estética e a criação artística
iii) compreensão do contexto da emergência da Estética no seio do pensamento filosófico moderno
iv) compreensão crítica do contributo da Estética para a reflexão e o questionamento da cultura ocidental acerca de si mesma.

Caracterização geral

Código

722031042

Créditos

10.0

Professor responsável

António Jorge de Castro Caeiro

Horas

Semanais - 3

Totais - 280

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

N/A

Bibliografia

1) Caeiro, António de Castro (2017). Píndaro. Odes Olímpicas. Lisboa, Abysmo.

Caeiro, Antóino de Castro (2010). Píndaro Odes. Lisboa, Quetzal.

Theunissen, M. (2008). Pindar: Menschenlos und Wende der Zeit. C.H. Beck.

2) Michael Knaupp (2019). Hölderlin, Friedrich, Sämtliche Werke und Briefe, 3 vols. München, Carl Hanser Verlag.

Dastur, Françoise (1997). Hölderlin. Le retournement natal, La Versanne, Encre Marine. 

Fóti, Véronique (2006). Epochal Discordance: Hölderlin’s Philosophy of Tragedy, Albany, SUNY Press.

Método de ensino

As sessões do seminário consistem em momentos de exposição oral que alternam com a leitura e a discussão dos textos propostos. A avaliação baseia-se num trabalho escrito e leva em conta a participação presencial dos alunos ao longo das sessões do seminário.

Método de avaliação

A disponibilizar brevemente

Conteúdo

A vontade de Poder como arte (Der Wille zur Macht Als Kunst). Partimos dos problemas formulados por Heidegger no seu Nietzsche (vol. 6.1). O fenómeno da vontade é interpretado como afecto, paixão e sentimento. De que modo o fenómeno estético interpretado ontologicamente permite a relação íntima entre expressão e vida, quando perseguimos a disposição lírica desde a sua manfiestação arcaica até à expressão máxima em Hölderlin que estabelece a ponte entre o arcaico e o que ainda não foi? Autores como Píndaro, Safo, Alcman, Hölderlin, Platão, Aristóteles, Kant, Nietzsche pertencem a campos diferentes do espírito. Terão, ainda assim, um campo comum de investigação?