Comportamento Dinâmico e de Longo-Prazo da Via-Férrea
Objectivos
Pretende-se que os formandos revejam e adquiram conhecimentos sobre o comportamento mecânico de vias-férreas, tanto o comportamento dinâmico de curto-prazo, como o comportamento de longo-prazo. Faz-se uma descrição dos principais aspetos e fatores intervenientes, e apresentam-se os modelos de representação mais comuns presentes na bibliografia. Identificam-se e descrevem-se ainda as situações em que a dinâmica da interação veículo-via pode influenciar decisivamente tanto o comportamento instantâneo (de curto-prazo) como a evolução do nivelamento longitudinal da via (longo-prazo).
Caracterização geral
Código
12379
Créditos
2.0
Professor responsável
José Nuno Varandas da Silva Ferreira, Zuzana Dimitrovova
Horas
Semanais - 1
Totais - 22
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
• Os formandos deverão ter conhecimentos prévios de mecânica clássica, do ponto de vista do conceito de forças, tensões e deformações, e da definição de modelos constitutivos.
Bibliografia
• Sebenta da disciplina CVF (Varandas, 2020)
• Esveld, C. (2001) Modern Railway Tracks, 2nd Edition, MRT-Productions;
• Popp, K., Schiehlen, W., (2003) System dynamics and long-term behaviour of railway vehicles, track and subgrade, Springer;
• Varandas, J.N., (2013) Long-term behaviour of railway transitions under dynamic loading, Tese de doutoramento, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
Método de ensino
Aulas essencialmente expositivas, com recurso a slides e a exemplos práticos retirados de situações reais.
Algumas aulas com componente de cálculo, em regime hands-on sempre que possível.
Método de avaliação
Um trabalho temático, e um teste final sobre os conteúdos teóricos da disciplina.
Conteúdo
• Comportamento instantâneo resiliente de vias-férreas;
• Comportamento de longo-prazo (em termos de deformação permanente) de vias-férreas;
• Modelos de veículos ferroviários e acções impostas sobre a via-férrea;
• Modelação numérica da interação veículo-via;
• Casos de estudo: irregularidades no carril, desgaste ondulatório, defeitos de via, palmilhas de travessas;
• Aspetos de dimensionamento de vias-férreas;
• Zonas de transição ferroviárias;
• Efeitos específicos associados à alta-velocidade.