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  2. Instituto de Higiene e Medicina Tropical
  3. Doutoramento em Saúde Internacional
  4. Especialização em Politicas de Saúde e Desenvolvimento
  5. Patologia Clínica Tropical

Patologia Clínica Tropical

Objetivos

No final desta unidade curricular os alunos devem ser capazes de:
1. Conhecer a epidemiologia e distribuição da malária.
2. Relacionar o vetor/parasita e a importância de medidas de controlo.
3. Conhecer o papel do laboratório no diagnóstico da malária.
4. Conhecer os agentes das IST’s, epidemiologia e atual incidência.
5. Conhecer os procedimentos de diagnóstico laboratorial de infeções bacterianas no âmbito das IST’s (infeções sexualmente transmissíveis).
6. Conhecer a atual distribuição das helmintoses.
7. Conhecer e interpretar os métodos de diagnóstico helmintológico (imunológicos e moleculares).
8. Conhecer a distribuição das espiroquetoses zoonóticas: Leptospirose e doença de Lyme em contexto tropical.
9. Relacionar variáveis ambientais, bioecológicas e sociais com a incidência das espiroquetoses.
10. Conhecer o papel do laboratório no diagnóstico das espiroquetoses.
11. Conhecer estratégias de controlo e prevenção das duas espiroquetoses.

Caracterização geral

Código

5788015

Créditos

3

Professor responsável

A determinar

Horas

Semanais - Se a UC for oferecida como opcional, o horário será disponibilizado no 2º semestre

Totais - 33

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

A frequência de 2/3 das aulas é obrigatória

Bibliografia

• Castro R. (2010). Diagnóstico Laboratorial em Microbiologia Clinica Microbiologia pp. 411-430- Canas F.W.F, Sousa, J.C.F., Lima, N., (Eds.), Edições Lidel, Lisboa.
• Farrar, J., Hotez, P., Junghanss, T., Kang, G., Lalloo, D., White, N., J. (2013). Manson's Tropical Diseases, 23rd Ed. Elsevier Science, UK E: 1552 pp.
• Picardeau, M. (2015). Leptospirosis: Updating the Global Picture of an Emerging Neglected Disease, PLoS Neglected Tropical Diseases, 9(9): e0004039. doi:10.1371/journal.pntd.0004039.
• Zhang W, Wen H, Li J, Lin R, McManus DP. (2012). Immunology and immunodiagnosis of cystic echinococcosis: an update. Clinical and Developmental Immunology. Review article, 10 pages doi:10.1155/2012/101895.
• WHO. (2013). Laboratory diagnosis of sexually transmitted infections. Edited by Unemo, M., Ballard, R., Ison, C., Lewis, D., Ndowa, F., Peeling, R., Piot, P. 228 pp.

Método de ensino

Aulas teóricas (expositivas) e orientação tutorial dos estudantes.

Método de avaliação

- Os alunos, com pelo menos 2/3 de frequência, são sujeitos a avaliação contínua (assiduidade e participação ativa nas aulas e desempenho nas discussões temáticas.
- Seminário 30%.
- Exame escrito final (teste de escolha múltipla) - 70%.
- Escala de classificação de 0 a 20.
- Aprovação com classificação igual ou superior a 10.

Conteúdo

Aulas teóricas:
I. Fundamento teórico do diagnóstico laboratorial de malária.
II. Introdução às Infeções Sexualmente Transmitidas: uretrites, cervicites, vaginites, úlceras genitais.
III. Fundamentosteóricos dos principais testes utilizados no laboratório para o diagnóstico das IST’s.
IV. Considerações gerais sobre helmintoses.
V. Distribuição, incidência das helmintoses e o papel do laboratório no diagnóstico.
VI. A leptospirose e a doença de Lyme: os agentes etiológicos e o papel de reservatórios e vetores na sua transmissão; A situação epidemiológica em países tropicais.
VII. Programas integrados de controlo e vigilância epidemiológica da leptospirose.
Orientação Tutorial:
VIII. Visitas guiadas aos laboratórios, apresentação sumária das principais abordagens de diagnóstico para malária, helmintoses, IST’s e espiroquetoses.
IX. Laboratório de referência para diagnóstico de leptospirose (OMS), ex. do Lab. no IHMT.
X. Projetos de investigação em curso nas doenças abordadas.
XI. Discussão de artigos científicos.