Comunicação e Valorização do Património Arqueológico
Objetivos
Pretende-se que o estudante esteja apto a:
a) Identificar dinâmicas fundamentais na aplicação das teorias da comunicação à gestão do património arqueológico.
b) Compreender os processos e metodologias de comunicação de ciência.
c) Conhecer diversos modos de relacionamento com o público.
d) Adquirir utensilagem teórica e metodológica adequada à valorização e transmissão do conhecimento arqueológico.
e) Adquirir competências práticas para o desenvolvimento de estratégias de comunicação adaptadas ao património.
Caracterização geral
Código
722051390
Créditos
10.0
Professor responsável
Leonor Amarílis Plácido de Medeiros
Horas
Semanais - 3
Totais - 280
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
A disponibilizar brevemente
Bibliografia
AAVV. 1995. Interpreting Archaeology: Finding Meaning in the Past. Routledge.
ATALAY, S., et al., 2016. Transforming Archaeology. Routledge.
BRITTAIN, Marcus and Timothy Clack, eds. 2007. Archaeology and the Media, Walnut Creek: Left Coast Press.
CERAM, C.W., 1980. Deuses, Túmulos e Sábios — O Romance da Arqueologia. Lisboa: Livros do Brasil
CIENTISTAS DE PÉ - (David Marçal coord.) . 2013.Toda a Ciência (Menos as Partes Chatas). Gradiva
GRANADO, António e José Vitor Malheiros, 2001. Como Falar com Jornalistas sem Ficar à Beira de um Ataque de Nervos, Gradiva
HOLTORF, Cornelius. 2007. Archaeology is a brand! The meaning of archaeology in contemporary popular culture. Oxford: Archaeopress.
HOLTORF, Cornelius. 2007. "Can You Hear Me At the Back? Archaeology, Communication and Society". European Journal of Archaeology Vol. 10(2–3), pp. 149–165
HOLTORF, Cornelius. 2014. "Heritage: Public Perceptions" In: The Encyclopedia of Global Archaeology. Edited by C. Smith (2014), pp. 3361-3366. New York: Springer
HOLTORF, Cornelius. 2015. "Are we all archeologists now?" Journal of Contemporary Archaeology, Vol 2, No 2 (2015)
HOWARD, Peter. 2003. Heritage: Management, Interpretation, Identity. London/New York: Continuum
MACAULAY, David. 1979. The Motel of the Mysteries
RICHARDSON, L. 2013. "A Digital Public Archaeology?". Papers from the Institute of Archaeology, 23(1): 10, pp. 1-12
SANCHEZ, Ana, António Granado, e Joana Lobo Antunes. 2014. Redes Sociais para Cientistas: http://www.unl.pt/data/escola_doutoral/RedesSociaisparaCientistas.pdf
SMITH, L., 2006. Uses of heritage. Routledge.
TILDEN, F. 1957. Interpreting our heritage: Principles and practices for visitor services in parks, museums, and historic places. University of North Carolina Press.
Método de ensino
Aulas teóricas acompanhadas por informação audiovisual.
Aulas práticas orientadas para o desenvolvimento de metodologias de investigação para a elaboração de estudos e projectos de trabalho.
Trabalho realizado individualmente pelos discentes, para desenvolvimento de competências de análise e familiarização com novas tecnologias e suas potencialidades.
Visitas de estudo a museus, sítios arqueológicos e outros conjuntos patrimoniais.
Método de avaliação
A definir na primeira aula.
Conteúdo
A. Introdução à Comunicação de Ciência e sua adequação à Arqueologia e Património;
B. A Comunicação como recurso actual essencial para a valorização e proteção do património;
C. Comunicação como processo e diálogo: comunicação multidireccional;
D. Do relatório técnico à linguagem do público;
E. O público como actor principal do processo de interpretação e comunicação do património;
F. Discursos autorizados e o património: a transformação do papel do especialista nas actuais práticas patrimoniais;
G. Como identificar e comunicar o \"espírito do lugar\" do sítio arqueológico;
H. Citizen Science, Crowdsourcing, e Storytelling Digital: as novas tecnologias ao serviço do património e dos públicos;
I. Legislação e Boas práticas em interpretação e comunicação do património arqueológico;
J. Da teoria à prática: casos de estudo e trabalho de campo.
Cursos
Cursos onde a unidade curricular é leccionada: