Collegium Musicum 1
Objetivos
Fomentar e manter explícita a ligação entre a música prática e a musicologia teórica; demonstrar, na teoria e na prática, que a performance e a interpretação se devem apoiar na análise musical e no conhecimento dos contextos histórico-sociais e das correntes estilísticas; analisar, discutir e experimentar diferentes aproximações estilísticas na interpretação musical, com a devida fundamentação teórica; estimular na prática a qualidade e a exigência na performance musical, através da musicalidade, da vivacidade e da exploração máxima das possibilidades interpretativas; estudar aspetos da interpretação musical, através da leitura e discussão de textos; estimular e desenvolver o espírito crítico na apreciação da interpretação musical; estabelecer critérios de performance-interpretação.
Caracterização geral
Código
711021087
Créditos
3.0
Professor responsável
Alberto José Vieira Pacheco
Horas
Semanais - 4
Totais - 84
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Não aplicável
Bibliografia
Adams, D. (2008). A Handbook of diction for singers: Italian, German, French. 2e. Oxford: University Press.
Donington, R. (1982). Baroque Music: Style and performance. W. W. Norton & Company.
Klickstein, G. (2009). The Musician’s way: A guide to practice, performance, and wellness. Oxford University Press.
Langer, K. P. (2016). A Guide to the art of musical performance. Lulu.
Miller, R. (2019). A Estrutura do Canto: Sistema e arte na técnica vocal. É Realizações.
Moore, D. (2008). Guia dos estilos musicais. Edições 70.
Pinho, M. R. (1997). Manual de higiene vocal para profissionais da voz. Pró-Fono.
Rosen, C. ; Temerson, C. (2020). The joy of playing, the joy of thinking: Conversations about art & performance. Harvard University Press.
Método de ensino
A bibliografia do curso será apresentada como forma de subsidiar a prática musical vivenciada no semestre. Os alunos serão separados em naipes vocais e convidados à prática coral à capela, o que será amparado por exercícios fundamentais de técnica vocal. Havendo instrumentistas inscritos, o repertório poderá se diversificar e incluir a prática dos respectivos instrumentos. A interpretação do repertório será feita de forma consciente e crítica, a fim de alcançar os objetivos da disciplina. Os resultados musicais serão apresentados em forma de concerto público com duração aproximada de 30 minutos de música.
Método de avaliação
Unidade curricular sem exame; a avaliação será contínua. A avaliação será feita levando em conta a performance musical e o empenho dos alunos em:
1) Dois testes práticos (TP) individualizados, através da formação de quartetos vocais, cuja nota será uma média (50%).
2) Concerto final (CF) com o repertório trabalhado no semestre (50%).
3) Devido ao caráter prático e coletivo desta UC, a presença nas aulas será fundamental. Portanto, cada falta não justificada (F) implicará na perda de 1,5 na nota final. Consequentemente, ter mais que 6 faltas implicará em reprovação, independentemente do rendimento nos TPs e no CF. Só serão consideradas justificadas as faltas por motivo de saúde (o atestado médico é obrigatório nestes casos), ou obrigações e convocações oficiais comprovadas. É preciso ressaltar que para ser considerado presente o aluno deve comparecer à aula com no máximo 15 minutos de atraso e permanecer até o final. Por fim, apenas alunos com estatuto de trabalhador estudante estarão livres da presença obrigatória.
4) Havendo Concertos Extras (CE), a participação do aluno resultará no aumento de 0,5 na nota final, desde que os 20 valores não sejam ultrapassados.
Em resumo, a nota final será:
Nota final = [(TP + CF ) / 2 ] – 1,5 F + 0,5 CE
Conteúdo
O curso vai abordar os seguintes conteúdos: A) a prática do repertório musical composto entre a Renascença e o Classicismo, B) a introdução aos estudos da interpretação musical, C) a construção de uma performance através de elementos musicais como a dinâmica, a articulação, a agógica e outros que se mostrarem pertinentes, D) os tipos vocais, E) a técnica vocal. F) a higiene da voz, G) os estilos de canto entre a Renascença e o Classicismo, H) a dicção para cantores e o uso do Alfabeto fonético internacional (IPA).