Estética
Objetivos
i) compreensão do contexto da emergência da Estética no seio do pensamento filosófico moderno
ii) identificação das categorias, conceitos e problemas filosóficos implicados na reflexão sobre a experiência estética e a criação artística
iii) leitura e interpretação de alguns dos textos filosóficos fundamentais do pensamento moderno e contemporâneo sobre a arte
iv) compreensão crítica dos contributos da Estética para a reflexão e o questionamento da cultura ocidental acerca de si mesma
Caracterização geral
Código
01102014
Créditos
6.0
Professor responsável
Maria João Mayer Branco
Horas
Semanais - 4
Totais - 168
Idioma de ensino
Português
Pré-requisitos
Não aplicável.
Bibliografia
LORAUX, Nicole, La voix endeuillée. Essai sur la tragédie grecque, Gallimard, Paris, 1999
NIETZSCHE, F., O nascimento da tragédia, Círculo de Leitores, Lisboa, 1996 (tradução, comentário e notas de Teresa R. Cadete)
PORTER, James I., The Invention of Dionysus. An Essay on the Birth of Tragedy, Stanford University Press, Stanford / California, 2000
SCHMIDT, Dennis J., On Germans and Other Greeks. Tragedy and Ethical Life, Indiana University Press, Bloomington and Indianapolis, 2001
Método de ensino
Leitura e análise de O nascimento da tragédia de Friedrich Nietzsche e identificação e discussão dos problemas apresentados na mesma obra.
Método de avaliação
A disponibilizar brevemente
Conteúdo
i) esclarecimento da noção "ciência estética" (§1)
ii) apresentação das noções de "apolíneo" e "dionisíaco" e sua relação com as experiências do sonho e da embriaguez
iii) o problema do sofrimento humano na lenda de Sileno
iv) a inversão grega da sabedoria de Sileno
v) o nascimento da tragédia na cultura grega, sua criação e seus efeitos sobre os espectadores
vi) a morte da tragédia grega: Eurípides e Sócrates
vii) o triunfo do socratismo estético sobre o dionisíaco (e o apolíneo)
viii) optimismo socrático e pessimismo trágico
ix) arte e ciência na modernidade
x) o renascimento da sabedoria trágica no Ocidente: Kant, Schopenhauer e o drama musical wagneriano
xi) Tristão: Urlust e Urschmerz
xii) "um tornar-se humano da dissonância"