Tecnologia e Segurança Alimentar

Objetivos educativos

A produção de alimentos tornou-se, em muitas circunstâncias, um acto de carácter tão industrializado quanto possível, preocupando-se os seus responsáveis mais com os aspectos quantitativos do processo do que com a qualidade dos produtos. A complexidade das cadeias alimentares é crescente, traduzindo-se em interacções  múltiplas que podem estar na base de riscos para os consumidores, cujo controlo se vai assim tornando mais difícil. A Segurança Alimentar impõe por isso uma aproximação integrada e responsável, que se estende da produção ao consumidor de modo coerente, efectivo e dinâmico.

Com o Mestrado em Tecnologia e Segurança Alimentar pretende-se assegurar as seguintes valências específicas:

  1. Capacidade de avaliação da qualidade do valor alimentar, quer de matérias-primas, quer de produtos transformados, de modo a contribuir assim para garantir, em colaboração com outros técnicos, a segurança do consumo alimentar e a saúde das populações;

  2. Capacidade de intervenção nos processos produtivos das indústrias alimentares, procurando optimizar o processo em si mesmo e minimizar os impactes ambientais dele decorrentes;

  3. Formação adequada à concepção de novos produtos, alimentares e outros, e à reformulação dos produtos correntes;

  4. Capacidade de intervenção nos processos de normalização e de certificação dos produtos e sistemas de produção e transformação de produtos e matérias-primas alimentares;

  5. Capacidade de gestão de emissões, efluentes e resíduos e outras disfunções originadas em processos de produção, transformação e distribuição em indústrias alimentares.

Saídas profissionais

Os mestres em Tecnologia e Segurança Alimentar estarão aptos a trabalhar a nível de produção, controlo de qualidade e segurança alimentar nas indústrias agro-alimentares, bem como a desenvolver novos produtos e/ou melhorar os existentes. Poderão ainda desempenhar tarefas de investigação e desenvolvimento, bem como prestar serviços de consultadoria em Tecnologia e/ou Segurança Alimentar.

Caracterização geral

Código DGES

968

Ciclo

Mestrado (2.º Ciclo)

Grau

Mestre

Acesso a outros cursos

Acesso ao 3.º ciclo

Coordenador

Ana Luísa Almaça da Cruz Fernando

Data de abertura

Setembro

Número máximo de admissões

30

Propinas

Estudantes nacionais: 1500 Euros/anual

Estudantes internacionais: 7000 Euros/anual

(Os estudantes de países da CPLP poderão candidatar-se a uma redução de até 50% da propina, mediante a avaliação das seguintes condições:
a) 1.º Inscrição: os estudantes devem evidenciar através dos seus certificados académicos que o seu desempenho escolar se situa no primeiro quartil da escala de avaliação utilizada no sistema do seu país ou escola de origem;
b) Inscrições posteriores (independentemente do ano de ingresso): exclusivamente por mérito escolar, isto é, aprovação em todas as UC em que o estudante se inscreveu no ano anterior, perfazendo 60 ECTS em cada ano.)

Horários

Horário compactado - um dia e meio por semana (quinta-feira à tarde, sexta-feira o dia completo) e Horário pós-laboral (segunda a sexta-feira após as 18.00 horas).

Idioma de ensino

A disponibilizar brevemente

Requisitos para obtenção do grau ou diploma

Duração: 2 anos

Créditos totais: 120 ECTS

Área científica Sigla Créditos (ECTS)
Obrigatórios Optativos
Tecnologia Alimentar  TA 33 0
Segurança Alimentar SA 15 0
Química Q 12 0
Qualidade Alimentar  QA 6 0
Engenharia Química  EQ 3 0
Tecnologia Alimentar / Segurança Alimentar / Química / Qualidade Alimentar / Engenharia Química  TA / SA / Q / QA / EQ 42 0
Competências Complementares CC 3 0
Qualquer Área Científica   QAC 0 6 a)
TOTAL 114 6

(a) 6 créditos ECTS em unidades curriculares escolhidas pelo estudante numa lista, aprovada anualmente pelo Conselho Científico da NOVA FCT, que inclui unidades de todas as áreas científicas da NOVA FCT.

Condições de acesso

A disponibilizar brevemente

Regras de avaliação

A avaliação de todas as UC é contínua para todas as componentes que a integrarem, tendo obrigatoriamente de estar concluída até ao último dia do período de aulas do semestre letivo.

A avaliação contínua de uma UC tem de incluir um mínimo de três elementos no conjunto das componentes de avaliação, em datas adequadamente espaçadas ao longo do período de aulas.

Todas as UC com componente de avaliação teórico-prática têm de prever, supletivamente, uma forma de avaliação desta componente por exame, a realizar após o período de aulas (Exame de Recurso).

Todos os requisitos e condições respeitantes à avaliação das UC, nomeadamente os pesos e classificações mínimas, caso existam, de cada componente, bem como as condições de Frequência, são definidas a priori e, obrigatoriamente, publicados na Ficha da Disciplina.  

Para cada UC são admitidas combinações de três componentes de avaliação: (i) Avaliação teórico-prática; (ii) Avaliação laboratorial ou de projeto; (iii) Avaliação sumativa.

A disciplina de Dissertação (ou Projeto) compreende uma discussão pública com Júri, de acordo com lei.

Ver Regulamento de Avaliação de Conhecimentos (Licenciaturas, Mestrados Integrados e Mestrados.)