Reportagem

Caracterização geral

Pré-requisitos

N/A

Bibliografia

Abecasis, T. (2021) Quando as linguagens se fundem na reportagem mulTmédia, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 185-207-121.

Barata-Feyo, J.M. (2006) (org). Grande Reportagem. Dafundo: Oficina do Livro. BapTsta, C. (2021), InvesTgar o Invisível. A éTca ao serviço da reportagem, in Coelho, P.,

Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Labcom, p. 77-95. Carey, J. ed. 1987, The Faber Book of Reportage, London, Faber and Faber Limited.

Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) (2021) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Labcom.

Coelho, P (2021) A Imagem: elemento âncora da reportagem, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 163-185.

Fialho de Almeida, J.V. (1998) Os Gatos, Lisboa, ed. Expo 98.

Gellhorn, M. (2007). A Face da Guerra. Lisboa: D. Quixote.

Godinho, J. (2021) Genealogia da reportagem, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 33- 57.

Granado, A. (2021) O texto: elemento âncora da reportagem, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 127-147.

Kapuscinski, Ryszard (2002) Los cínicos no sierven para este oficio – Sobre el buen periodismo, Barcelona, Anagrama.

Kapuscinski, Ryszard (2004) El mundo de hoy – Autorretrato de um reportero, Barcelona, Anagrama.

Sandra, M.; Pedro C.; Galvão Jr, L. 2021. "O Ensino da Reportagem em Portugal e no Brasil" in Coelho P.; Reis, A. I.; Bonixe, L. (org) Manual de Reportagem REC, Covilhã. Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 95-121.

Oliveira, M et al (2021) O som: elemento âncora da reportagem, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 147-163.

Soares, I. (2021) A reportagem e o jornalismo literário, in Coelho, P., Reis, A.I., Bonixe, L. (org.) Manual de Reportagem REC, Covilhã, Livros LabCom. Col. Livros de Comunicação, p. 57-77.

Zelizer, B. (2017). What Journalism Could Be. Cambridge: Polity Press.

Bibliografia de consulta facultativa
Jack, I. (org.) (2006). The Granta Book of Reportage. London: Granta Books.
Pinto, C., Araújo, D. (2023), Ucrânia Insubmissa, Alfragide, D. Quixote.

Método de ensino

MÉTODO DE ENSINO
O cumprimento dos objeTvos e do programa da uc pretende expressar-se no equilíbrio entre aulas exposiTvas, aulas de discussão de conceitos, aulas de discussão de reportagens publicadas/emiTdas nas diversas plataformas, aulas de discussão com repórteres portugueses e aulas de apresentação e discussão dos dois trabalhos para avaliação, incluindo os momentos de monitorização previstos.
Nas aulas que antecedem os momentos de discussão de reportagens ou de textos publicados por repórteres portugueses e estrangeiros, tal como nas aulas que antecedem as discussões com repórteres portugueses, os alunos são desafiados a lerem, ouvirem ou verem os materiais disponibilizados pelo professor. A parTcipação em aula é fator disTnTvo na avaliação do aluno.
Nos dois trabalhos para avaliação, os alunos trabalharão em grupos de três. Os trabalhos de grupo jusTficam-se por duas razões: as criações jornalísTcas, sobretudo as reportagens, são, cada vez mais, e em todas as plataformas, um resultado do trabalho de equipa. Saber trabalhar em equipa, lidando com as idiossincrasias de cada um, com os efeitos da pressão do tempo e com a ambição do sucesso conjunto, é, por isso, fundamental. A segunda razão está associada à gestão do tempo e ao ritmo das aulas: numa uc com mais de 40 alunos, com apresentações e discussões em sala de aula, não é possível que as aulas de monitorização e de apresentações finais dos trabalhos comportem mais de 40 intervenções. Os alunos têm de ter tempo para expor as ideias, para ouvir os comentários dos colegas e os comentários do professor. As prestações dos alunos nas apresentações serão avaliadas individualmente.
O Inforestudante será a plataforma de interação entre o professor e a turma. Os alunos poderão encontrar no inforestudante a bibliografia e as reportagens associadas a cada uma das aulas.

Método de avaliação

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Os alunos farão dois trabalhos de grupo para avaliação, que serão apresentados em aula, mas que terão, igualmente, uma versão escrita.
1o trabalho
IdenTficação da especificidade do género reportagem, concreTzada a parTr das referências bibliográficas que estruturam o quadro concetual da uc e da análise do perfil de um repórter contemporâneo, usando os materiais disponíveis - reportagens e publicações do repórter selecionado e entrevista ao repórter selecionado – que permitam estruturar esse perfil. (A entrevista ao repórter selecionado não é facultaTva e a transcrição deve ser apresentada no anexo do trabalho).
Este trabalho vale 50% da nota final. Apresentação em aula – 25%; versão escrita – 25%.
2o trabalho
Apresentação de um plano de uma reportagem escrita, onde o aluno deve aplicar todos os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre. O plano será estruturado a parTr de todas as fases que antecedem a escrita da reportagem. Esse plano deve, por isso, idenTficar a ideia e jusTficar a sua perTnência; apresentar o ângulo de abordagem e as razões que determinam a sua escolha; relatar as diferentes fases de pesquisa concreTzadas até à escolha do ângulo; apresentar a informação recolhida e todas as fontes (testemunhais e documentais) contactadas e consultadas.; verificar, selecionar e organizar a informação recolhida.
Este trabalho vale 50% da nota final. Apresentação em aula – 25%; versão escrita – 25%.

Conteúdo

PROGRAMA
1- As origens da reportagem
- As origens do jornalismo e as origens da reportagem
- As origens da reportagem em Portugal: das gazetas ao Repórter X
- A primeira reportagem transnacional: a cobertura da Guerra Civil Americana - A definição de reportagem

2- Aspontesentreareportagemeojornalismoliterário
- O conceito de jornalismo literário
- O envolvimento do jornalista literário com o objeto: um repórter cuja voz se ouve - Os limites do jornalismo literário: um registo críTco
3- Ométododeconstruçãodeumareportagem:ospassosdareportagem
- A escolha do tema e do ângulo de abordagem: a pesquisa
- O primado da observação e da busca do detalhe na recolha de informação e o contacto com as fontes ("ver claramente visto" ou validar os testemunhos oculares)
- O envolvimento (mergulho) do jornalista com o objeto jornalísTco inteiro: o privilégio de estar no lugar onde as coisas acontecem. A criação de contexto
- A seleção da informação, a edição (organização) e a escrita (transportar o leitor, ouvinte, telespectador para o lugar onde as coisas acontecem)
4- Operfildorepórter
- HonesTdade (caracter), clareza, a subTl assinatura do repórter (o esTlo), persistência
- O perfil do repórter definido a parTr da obra publicada de Ryzzard Kapuscinski e Martha Gelhorn
- Detetar as marcas que disTnguem o repórter a parTr da análise de reportagens: preparar entrevistas a repórteres portugueses
5- Areportagemeasespecificidadesdasdiferentesplataformasjornalísticas
- A reportagem escrita: a descrição
- A reportagem sonora: o som, o texto, o silêncio ... e a música. O peso e a presença do gravador e do microfone. A edição jornalísTca dos sons da reportagem (abordagem concetual)
- A reportagem visual (a fotografia e a imagem em movimento): a imagem que constrói a narraTva, o texto – enquanto legenda construTva da imagem, a música – elemento secundário da narraTva jornalísTca. O peso e a presença da câmara. A edição jornalísTca de imagens em movimento (abordagem concetual)
- A reportagem mulTmédia: quando as linguagens se fundem. O pensamento mulTmédia e as novas funções associadas ao jornalista mulTmédia
6 - A construção da reportagem no terreno, aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre.

Cursos

Cursos onde a unidade curricular é leccionada: