Tafonomia e Paleoecologia

Objetivos

A disponibilizar brevemente

Caracterização geral

Código

10936

Créditos

6.0

Professor responsável

Miguel Moreno-Azanza, Octávio João Madeira Mateus

Horas

Semanais - 2

Totais - 44

Idioma de ensino

Português

Pré-requisitos

A disponibilizar brevemente

Bibliografia

Allison, P. P. & Briggs, D.E.G. (Eds.) (1991): Taphonomy, 574p. Plenum, New York.

Brenchley, P.J. & Harper, D.A.T. (1998): Palaeoecology: Ecosystems, environments and evolution.

Briggs, D.E.G. & Crowter, P.R. (1992): Palaeobiology. A synthesis. Blackwell Ed., 583p, Oxford

Bromley, R.G. (1990): Trace fossils. Unwin Hyman Ed, 280p. London.

Chapman & Hall Ed.402p, London.

Tevesz, M.J.S. & Mc Call, P.L. (Eds.) (1983): biotic interactions in recent and fossil benthic communities, 837p. Plenum, New York.

Método de ensino

A disponibilizar brevemente

Método de avaliação

A disponibilizar brevemente

Conteúdo

Teórica

1 - Tafonomia: definição e partes. Composição das partes esqueléticas. Microstructuras mais comuns preservadas.

2 - Bioestratinomia: processos bioestratinómicos: dissociação, fragmentação, calibragem, orientação, transporte e concentração de fósseis. Questionários de campo. Conjuntos e associações de fósseis.

3 - Fosildiagénese: processos que favorecem a preservação: silicificação, piritização, fosfatização. Processos destrutivos: dissolução de carbonatos.

4 - Retroalimentação tafonómica. Mistura de gerações. Tafofácies

5 - Paleoecologia: conceitos gerais. Diversidade, equidade, dominância. Principais variações da diversidade no registro fósil. Extinções massivas: causas e consequências. O limite K/T.

6 - Estructuras tróficas em ecossistemas. Redes tróficas. Modelos em comunidades antigas.

7 - Relações organismo-sedimento. Bioturbação e bioerosião: morfologia, mecanismos, clasificações. Neoicnologia e Paleoicnologia. Bionomia bentónica.

8 - Ecossistemas de faunas excepcionalmente preservadas: Ediacara, Burgess shale, Hunrückschiefer, Mazon Creek, Holzmaden, Solnhofen, Montsec, Santana, Ambar do Báltico.

9 - Ecobioestratigrafia.

10 - Isótopos estáveis em estudos paleoecológicos.


Prática laboratorial

1 - Análise de tipos de preservação, efeitos do transporte e destrução biológica em amostras.

2 - Tafonomia de laboratório: contagem de partes esqueléticas, fragmentação, abrasão, bioerosão, bioincrustação, calibragem.

3 - Cálculo de índices de diversidade, equidade e dominância a partir de varias amostras.

4 - Descrição de diferentes tipos de bioturbação e bioerosão, clasificação, estimação de paleoambientes.

5 - Interpretação paleoambiental de perfis de isótopos estáveis de C e O em Moluscos.

6 - Prática de campo: aplicação de questionários tafonómicos em concentrações de conchas do Miocénico Superior marinho da zona de Lisboa.

Cursos

Cursos onde a unidade curricular é leccionada: